domingo, 22 de novembro de 2009

Feriado

Acabei de chegar de Bragança Paulista, fui passar o feriado lá com minha irmã que acabou de mudar-se para lá.
Adoro cidade pequena, um dia quero morar em uma, acordar com os pássaros cantando alegre (e não presos), abrir a janela e ver belas montanhas na linha do horizonte, respirar um ar mais puro, nossa, é tudo de bom!
Caminhar pela cidade despreocupadamente, sem precisar agarrar a bolsa com força é outra vantagem do interior. E ainda poder dormir na rede, para logo cedo ver o sol nascer. Ai ai, já estou com saudades...

sábado, 24 de outubro de 2009

Mais de mim mesma

Hoje é sábado e estou em casa sozinha. O que eu poderia estar fazendo agora? Já me fiz essa pergunta diversas vezes, porque em São Paulo, uma cidade com tantas opções, com tanta agitação, parece um crime ficar em casa, mas por favor, não me pertubem, eu quero ficar aqui, quieta e esquecer o resto do mundo, posso? Claro que posso! Em São Paulo posso fazer tudo, inclusive fazer nada...isso é muito bom! Principalmente quando dentro de mim há um turbilhão de emoções contraditórias, por isso para minha própria sanidade é melhor eu ficar sozinha e colocar minha casa interna em ordem. Não sei se esta é a melhor forma, mas foi a que eu escolhi.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Estou assim


estou me sentindo assim
Preto e branco
café sem pão
noite sem lua
conversa curta
amanhã talvez não
talvez um sol colorido
talvez um grito contido
se espalhe pelo ar
e faça a minha cor voltar

Sexta-feira

Misterio: porque músicas inteligentes não são bem aceitas? mas aqui vai uma para quem curte algo bacana

A Conquista do Espelho
Composição: Humberto Gessinger
Gravação: Engenheiros do Hawaii


Eu roubei esses versos
Como quem rouba pão
Com a mão urgente
Com urgência no coração
Eu contei stórias
Inventei vitórias
Como quem tem preguiça
Como quem faz justiça
Com as próprias mãos

Eu roubei quase tudo que eu tenho
Só pra chamar a atenção
E, quando cheguei em casa
Vi que lá morava um ladrão
Eu perdi quase tudo que eu tinha
A paz
A paciência
A urgência que me levava pela mão

Uma noite interminável
Numa cela escura
!!! sentido !!!
... senhores...
Censores sem poder de censura
O ruído dos motores
Numa sala de torturas
.... senhoras e senhores...
Censores sem talento sensorial

Nunca mais saiu da minha boca
O gosto amargo da palavra traição
Nunca mais saiu da minha boca
Nenhum elogio a nenhuma paixão

Uma noite mal dormida
Um país em maus lençóis
Sem sono
Sem censura
100% de nada não é nada:
É muito pouco

Sem sono
Sem censura
100% de nada não é nada:
É muito pouco

quarta-feira, 4 de março de 2009

Grande Mestre

"Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores."
Khaliu Gibran